Jornalismo e Participação

07/05/2013

Decidi retomar o blog.

E para começar, compartilho aqui um dos motivos que me fez não atualizá-lo por algum tempo, minha dissertação de mestrado, concluída e defendida em 2012 no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea da UFBA.

O Leitor na Notícia: Participação no Jornalismo, Normatização e Alargamento do Campo Mediático“, foi um projeto desenvolvido no Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line (GJOL) e orientado pelo Prof. Marcos Palacios.

Para conferir outras dissertações e teses do Pós-Com, é só checar o link com a produção discente atualizada.


#OcupeEstelita #OcupeRecife!

15/04/2012

resposta ao #Não OcupeSemSaber, de BatidaSalve-todos

primeira coisa é que, movimento por discussão política é sempre bom. você leu o projeto do novo recife antes de decidir não ir ocupar o cais. massa! muitas das pessoas que estão lá, ocupam o espaço para lembrar que a cidade deveria ter lido o projeto antes de ele ter sido aprovado. a cidade é de seus moradores, que devem ser informados e ter a possibilidade de discutir seus projetos (sejam do novo recife ou de viadutos, centros de compra ou parques quaisquer). concordo contigo, de que precisamos saber das coisas antes de protestar por elas. e é justamente isso que boa parte dos que ocupam o cais nesse dia pedem: abertura, transparência e participação!

não é um ato simplesmente contra o projeto novo recife, muito menos contra a moura dubeux (seu reducionismo neste post foi bem mais grave que aquele dos cartazes que criticam a construtora). é um ato pela possibilidade de discutir e participar do desenvolvimento da sua cidade.

e isso já é uma vitória! como foi a presença de muitos em audiências e debates públicos que discutiram esses e outros projetos urbanísticos do recife. mais uma vez, lindo!

e sim, moramos em prédios, temos iphones, dirigimos nossos próprios carros e temos bom gosto musical, vamos ao show de paul mccartney. não é por isso que precisamos ser apáticos às discussões. essa não é uma batalha de diretia conta esquerda, ou um não ao capitalismo. não. em princípio, não somos contra a moura dubeux, ou qualquer outra empreiteira ou construtora. não somos contra o desenvolvimento ou o concreto (por si sós).

mas há tempos o mundo percebeu que o desenvolvimento – como qualquer outra coisa desse mundo – não é bom em si mesmo, nem feito de qualquer forma. indústrias são positivas, geram renda e emprego, mas causam poluição. concreto permite ampliar a quantidade e qualidade das habitações, mas gera aquecimento, limita a circulação de ar e a circulação de pessoas.

não conheço dubai ou nova york. mas é visível que são paulo sofre os efeitos de seu “desenvolvimento”. trânstito, falta de qualidade do ar, e de vida, alagamento a cada chuva. já s efalou emd errubar o minhocão – um dos antigos exemplos de seu desenvolvimento viário. bem o assim chamado desenvolvimento urbano está sendo repensado. vamos seguir um modelo antigo, que em muitos lugares se pensa e corrigir? ou podemos, desde já, propor o novo? pensar um desenvolvimento menos agressivo?

tentemos fazer o exercício de não imaginar o recife em comparação a qualquer cidade do mundo. pensemos o recife como um exemplo único de cidade! criemos o recife! projetemo-lo! sejamos nós o exemplo a que outras cidades se comparem!

eu tinha mais coisas para comentar, mas vou concluir com um último ponto: não vou te responder onde estávamos há 300 anos. mas há 30, eu, por exemplo, nem era nascido. veja quantos dos ocupantes estão nessa faixa-etária. as gerações mudam e com ela as formas de se relacionar com a cidade. que lindo que o recife tem, novamente, pessoas que ocupam seus espaços públicos, que querem vê-los atender às demandas da cidade como um todo. e voltar a viver essa cidade. vivamos um novo recife – OUTRO NOVO RECIFE É POSSÍVEL!


mais newsgames – alguns links

08/09/2011

pra fechar a semana que teve a apresentação do paper na intercom e marcar o tanto que esse assunto está em pauta nas minhas conversas e discussões atualmente vou fazer uma listinha de blogs e sites sobre o tema.

Georgia Tech Journalism & Games Project

Blog do Ian Bogost

newsgaming e ludology.org – de gonzalo frasca

play the news – de marcus bösch

blog newsgames da super interessante, editado por fred di giacomo

je perds donc je pense – blog de florent maurin, sobre newsgames par ao lemonde

se alguém souber de mais algum, só avisar, que o amizade aqui agradece.


semaninha newsgames

30/08/2011

a semana começou ontem, mas eu só estou sintonizando hoje e a palavra da vez já é newsgames.

nessa quinta-feira, apresento o do ian bogostnewsgames: journalism at play – na reunião do grupo de pesquisa em jornalismo online, gjol, na ufba. e já em seguida, viajo para recife, onde participo do gp cibercultura do intercom, apresentando um trabalho bem introdutório sobre newsgames e o conceito de interatividade no jornalismo digital.

eu tento rediscutir, a partir dos games, o que se considera ou se valoriza como interação no jornalismo online, fazendo até uma auto-crítica ao questionar o quanto se valoriza a interação mútua – em oposição à reativa – como característica de uma participação ativa do leitor-usuário no jornalismo.

o paper, inclusive tá no slideshare, além de aqui embaixo. boa semana.

View more documents from rodrigomartinsaragao

crowdsourcing, no bom sentido.

17/08/2011

conheci hoje o ‘assignment wired’, projeto do raw file – blog sobre fotografia da wired.com. a idéia é simples: a equipe do blog propõe uma pauta – o assignment, no caso. então qualquer interessado pode sair às ruas, fazer (um)a foto, escrever um texto sobre a sua matéria e mandar pra wired.

 

depois disso, a equipe da revista – capitaneada pelo editor de fotografia jim merithew – e alguns convidados avaliam o material, selecionando alguns para receber tratamento e edição da revista, e publicar no blog junto com alguns comentários críticos. [o resultado do primeira sugestão de pauta já saiu – aqui – e, é possível ver o material enviado, a foto tratada pela equipe da wired além dos comentários e sugestões feitos].

 

a proposta – como o próprio jim merithew coloca – é criar “um jeito interessante de interagir com a comunidade de fotógrafos amadores da wired.com”, ao permitir que esses fotógrafos possam ganhar visibilidade receber os comentários de profissionais de peso e dialogar com a equipe da revista. a cada assignment, a equipe destaca e compartilha com os leitores do blog algumas noções sobre o trabalho (foto-)jornalístico que podem ajudar na produção de cada um.

 

mas calma. isso é crowdsourcing, ou uma estratégia de diálogo e interação leitor-veículo? bem um pouco dos dois. diante dos (não poucos) comentários de que essa é (apenas) mais uma forma de conseguir trabalho gratuito e compensar os cortes nas redações e falta de dinheiro para contratar e comprar fotos de profissionais a resposta foi simples: a wired quer interagir com o público e não só recebe material, como oferece algo em troca – um punhado de palavras comentando as fotos e a publicação destas.

 

mas, vale salientar, como o fazem os editores ao propor a tarefa: “ao submeter as fotos a pessoa está dando a permissão para que estas sejam utilizadas na wired.com ena revista wired”. então, no fim das contas, é também crowdsourcing. mesmo que as pautas propostas (até agora quiosques de rua e família) não sejam bem os temas mais comuns na revista, um banco de fotos não faz mal a ninguém. e só mesmo o tempo dirá como fica a balança entre ganhos financeiros e aproximação do público com a revista.


o novo jc online

05/04/2011

alguns dias depois de anunciar a substituição do seu já consagrado e queridíssimo jconline, pelo novo portal NE10, o jornal do commercio de recife lançou ontem uma nova versão impressa e online do seu jornal diário. o estranhamento pela primeira mudança começa a fazer algum sentido quando se percebe que o jconline é agora, não mais um portal de notícias, mas o endereço do jc na rede, reposicionando o jornal, que ficava um tanto ofuscado pelo portal, e agora se distingue mais facilmente do outro produto ao qual está vinculado. [comentários sobre meu descontentamento com a página e a logo do NE10 foram suprimidos]

falando agora específicamente do novo jconline, queria destacar um ponto que inclusive está em bastante destaque nas campanhas e divulgação da reformulação do jornal: a participação do leitor na produção do jornal.

como é possível ver na matéria e na entrevista acima, o novo site se diz e se propõe mais interativo e mais aberto, com a criação do espaço de participação chamado ‘a voz do leitor‘. além de poder comentar, e enviar material para o site, o jornal promete incluir essa participação na edição impressa, com espaço cativo e de destaque, inclusive na primeira página. poisbem, uma promessa a se comemorar, mas até agora uma promessa. vamos acompanhar de perto esse movimento.

outro destaque dado é à atuação dos jornalistas, em especial dos colunistas, no site de maneira contínua. poisbem. a esse espaço administrado pelos jornalistas é o nosso bom e velho blog, com textos apresentados do mais recente para o mais antigo, com espaço para comentários e navegação por categorias, tags e um histórico na barra lateral, como dá pra ver pelo exemplo da follow, de mona lisa dourado – que inclusive é chamado de blog na url. acho no mínimo estranha a opção por utilizar o termo coluna em lugar de blog. será que fica mais jornalístico com esse nome?

enfim. antes de terminar não poderia deixar de comentar uma das estratégias do sjcc no lançamento tanto no NE10 quanto no novo jconline: nosso querido jogo da velha do twitter, as hashtags. no NE10 foi o segredo e a expectativa que impulsionaram a pergunta #oqueseráisso? que preparava o público para a novidade [eu pessoalmente diria qué um novo protetor solar, masenfim]. já com o jc, a campanha veio junto com as cmapanahs em vídeo e o lançamento do novo conceito do jornal: “se é relevante pra você, de interesse da sociedade, da sua cidade, pode ter certeza, #vaiprojc” (pode ver os vídeos aqui)

agora é acompanhar o novo jc, e ver como ele segue. espero que seja para melhor.

ps: esse post é uma colagem de vários tweets da noite de ontem junto com umas ideias novas.


existe participação no jornalismo sergipano?

20/03/2011


finalmente começo a dar continuidade ao meu projeto de mapeamento de espaços de participação do leitor no jornalismo braisleiro. e na etapa de hoje uma surpresa enorme, que gerou a pergunta-título desse post: existe participação no jornalismo sergipano?

ao acessar as páginas dos três jornais do estado listados na página da anj – cinform, jornal da cidade e jornal do dia – a decepção foi crescente, clique após clique.

começando pelo começo. ao acessar a página principal do cinform a felicidade parecia garantida. na barra lateral bons indicativos: lista das matérias mais acessadas, chamadas para blogs da produção, os últimos comentários no site,uma enquete e por fim, uma listagem atualizada automáticamente com os últimos tweets citando o perfil do jornal no microblog (@cinform). pra fechar com chave de ouro – pensei eu – uma seção você repórter no menu principal. mas parou por aí. esse clique foi minha primeira tristeza. na página apenas um formulário eletrõnico para que você preencha nome e e-mail e envie uma mensagem e um arquivo em jpg ou zip. em cima disso tudo a seguinte frase: “Aconteceu algo muito importante e você viu ? Registrou aquele flagrante ? Envie para o Cinform.”

poisbem. ou ninguém nunca quis contribuir com o cinform, ou todo o material já enviado ficou na triagem da equipe do jornal, ou então não há uma organização do material rcebido numa seção separada da restante. infelizmente não tive fôlego para procurar se havia nas notícias publicadas algum indicativo de material enviado pelo público.

então tá. depois disso, fui lá no jornal da cidade. na primeira página mais ou menos a mesma coisa. matérias mais lidas, mais comentadas, navegação por tags, uma enquete, blogs. tá. até aí tudo normal. também no menu principal eu encontro: você no jc. o clique mais esperançoso do dia resulta numa decepção maior. em lugar do esperado espaço de participação há galerias de fotos de shows e eventos da cidade, sem indicação de autoria das imagens. uma coluna social de todo mundo, que ganha ainda o selo da prefeitura de aracaju. aparentemente, você no jc, quer dizer literalmente que você pode estar no jornal da cidade, não que vai contribuir de alguma forma para a cobertura jornalística do veículo.

enfim, já sem nem ânimo eu cheguei no jornal do dia. nele a coisa é bem mais direta. não dá pra comentar nas matérias e o máximo de interaçãoq ue você vai ter e responder a enquete: “o que você achou do site”. pronto acabou.

aí acabou esse post também. e quem sabe semana que vem eu num consigo encontrar alguma coisa que sirva nessa vida.

finalmente começo a dar continuidade ao meu projeto de mapeamento de espaços de participação do leitor no jornalismo braisleiro. e na etapa de hoje uma surpresa enorme, que gerou a pergunta-título desse post: existe participação no jornalismo sergipano?ao acessar as páginas dos três jornais do estado listados na página da anj – cinform, jornal da cidade e jornal do dia – a decepção foi crescente, clique após clique. 

começando pelo começo. ao acessar a página principal do cinform a felicidade parecia garantida. na barra lateral bons indicativos: lista das matérias mais acessadas, chamadas para blogs da produção, os últimos comentários no site,uma enquete e por fim, uma listagem atualizada automáticamente com os últimos tweets citando o perfil do jornal no microblog. pra fechar com chave de ouro – pensei eu – uma seção você repórter no menu principal. mas parou por aí. esse clique foi minha primeira tristeza. na página apenas um formulário eletrõnico para que você preencha nome e e-mail e envie uma mensagem e um arquivo em jpg ou zip. em cima disso tudo a seguinte frase: “Aconteceu algo muito importante e você viu ? Registrou aquele flagrante ? Envie para o Cinform.”

poisbem. ou ninguém nunca quis contribuir com o cinform, ou todo o material já enviado ficou na triagem da equipe do jornal, ou então não há uma organização do material rcebido numa seção separada da restante. infelizmente não tive fôlego para procurar se havia nas notícias publicadas algum indicativo de material enviado pelo público.

então tá. depois disso, fui lá no jornal da cidade. na primeira página mais ou menos a mesma coisa. matérias mais lidas, mais comentadas, navegação por tags, uma enquete, blogs. tá. até aí tudo normal. também no menu principal eu encontro: você no jc. o clique mais esperançoso do dia resulta numa decepção maior. em lugar do esperado espaço de participação há galerias de fotos de shows e eventos da cidade, sem indicação de autoria das imagens. uma coluna social de todo mundo, que ganha ainda o selo da prefeitura de aracaju. aparentemente, você no jc, quer dizer literalmente que você pode estar no jornal da cidade, não que vai contribuir de alguma forma para a cobertura jornalística do veículo.

enfim, já sem nem ânimo eu cheguei no jornal do dia. nele a coisa é bem mais direta. não dá pra comentar nas matérias e o máximo de interaçãoq ue você vai ter e responder a enquete: “o que você achou do site”. pronto acabou.

aí acabou esse post também. e quem sabe semana que vem eu num consigo encontrar alguma coisa que sirva nessa vida.


memoryshare: memória coletiva na bbc

17/03/2011

o ano novo só começa depois do carnaval. é fato. mas como os efeitos da folia ainda ficam por um bom tempo, vou aos poucos retomando as atividades com algumas coisas velhas. a primeira é o memoryshare da bbc.

criado em 2007 (segundo a wikipédia), o projeto é bem simples: oferecer uma plataforma online onde as pessoas possam escrever, registrar e compartilhar memórias. qualquer coisa vale, desde uma mulher contando quando conheceu seu marido ao um relato sobre a queda do muro de berlim. a partir disso, o sistema monta uma linha do tempo em espiral que conecta datas relacionadas e permite a livre navegação nessa memória coletiva.

essa iniciativa agrega um caráter mais amplo à característica já tradicional do jornalismo de ser um registro histórico, um espaço de resgate da memória e do passado públicos. aceita-se que não apenas dos fatos registrados se compõe a nossa história, mas dos pequenos relatos e lembranças do cotidiano de cada indivíduo.

mas antes de pensar que a bbc é bondosa e acredita na construção coletiva do passado, é preciso pensar nas possibilidades de retorno que a empresa tem com a iniciativa. o especial sobre a segunda guerra mundial (ww2 – people’s war) que reúne relatos de usuários é um bom exemplo de como esse grande arquivo pode acrescentar ao jornalismo. ainda que o ww2 tenha sido lançado um ano antes do memoryshare, este já se mostra como um espaço aberto para facilitar novas empreitadas de busca extensiva por relatos históricos e fontes.

a página é portanto mais que uma ótima iniciativa de memória coletiva e aberta. é uma boa resposta do jornalismo às necessidades de ampliar suas formas de coleta de informações, de agregar as vozes cada vez maiores e mais fortes de pessoas comuns, e fazer um bom uso da tecnologia para chegar a novos e interessantes processos e produtos  jornalísticos.


o jeito web do jornalismo

07/01/2011

um pouco mesmo sem querer, seguindo o link de um tweet (nem lembro mais de quem) me deparei numa pequena coisa bastante surpreendente. o clique abriu essa matéria do jornal a tarde (uma entrevista, na verdade) em que o editor da rolling stones brasil, pablo myiyazawa, conversa com lucas cunha (@_lcunha) sobre os destaques da música pop em 2010. não, não foram – necessariamente – os destaques que me chamaram a atenção, mas o fato de todo o texto estar repleto de links de referência.

pelo que já conhecia do a tarde e da maior parte dos sites de jornalismo brasileiros, pode-se dizer que o fato é, no mínimo inusitado. e ainda que uma rápida olhada nos arquivos do 2+ (até setembro de 2010) tenham me apresentado a mais três matéria com links externos – das quais destaco essaqui, também do lucas cunha, sobre o livro ‘bilionários por acaso’ – posso dizer que a prática não é corriqueira.

a questão da linkagem externa gerou, inclusive, bastante confusão – como já comentei aqui – quando a bbc publicou que iria incentivar os links externos em suas matérias. no entanto, há uma diferença o bbcway e os links da matéria que me surpreendeu. muito mais ao estilo dos blogs (e do resto da internet) cunha borrifou os links no decorrer do texto, e não ao final, para perfis de twitter e sites, como o blog move that jukebox. é uma aproximação com uma lógica muito mais usual da rede que o comum da tribo jornalísitca: que primeiro diz o que quer dizer para ao final, se for o caso, indicar algum complemento – e que normalmente está noutra página do próprio site.

há pouco discutíamos na disciplina de raquel oliveira (@comuniquel), no póscom, sobre o quanto a transparência têm se tornado ponto relevante para a credibilidade e objetividade de sites de notícia abertos, como é o caso do wikinews. quem sabe essa é a forma de o jornalismo me mostrar que está aprendendo. quem sabe é só uma boa quantidade de moral que lucas dispõe perante seus editores que o permita escrever assim. eu (preferindo que seja a primeira opção a verdadeira) queria só pontuar isso aqui no blog, como incentivo a continuar escrevendo sobre isso.


apresentando: Locast

03/01/2011

pra começar bem o ano, indico uma leitura que estou ávido pra começar. o livro recém lançado “locast civic media: internet móvel, cidadania e informação hiperlocal”. organizado pelo professor eduardo campos pellanda, e composto por textos de integrantes do projeto da (pesquisadores e estudantes do ppgcom e da famecos), o livro é um relato do projeto desenvolvido pela universidade em parceria com o mit mobile experience lab.

 

o projeto locast desenvolve e disponibiliza uma plataforma web e móvel para a participação cidadão na cobertura e disseminação de informações hiperlocais. e como o próprio nome dado ao livro indica, o projeto se volta para questões como a participação, o hiperlocal, a comunicação e conexão ubíquas e uma nova concepção da cidade, composta por diversas camadas de informação.

 

não custa ressaltar que acho bastante válida a leitura. é possível baixar o livro aqui.